Por Daniel Júnior — Em um mundo cada vez mais virtual, onde quase tudo deve ser feito, necessariamente, através de meios eletrônicos, muita gente ficou sem acesso a serviços, informações, educação e produtos. Isso porque grande parcela da população brasileira ainda não tem internet e nem equipamentos tecnológicos em casa, como, por exemplo, computador e celular, que atualmente são tão necessários para estudar, ter uma consulta médica online, participar de um processo seletivo de emprego, comprar e pagar contas.

A Pandemia de Covid-19, em que está sendo primordial o distanciamento social e que impôs, de uma vez por todas, que quase tudo deve ser feito a partir da tela de um computador ou celular, mostrou, com mais clareza, a exclusão digital no país. Escancarou que há um grande número de pessoas à margem da evolução tecnológica.

Telemedicina, Educação a Distância (EAD), aplicativos de banco e lojas, certificado digital, e entre outras modalidades virtuais não estão sendo oferecidas como opção, e sim como a única alternativa, excluindo todos que não têm acessibilidade a uma rede de internet. Se um jovem não tiver computador e internet em casa, nos dias atuais, ele ficará sem acesso à aula à distância e perderá o ano letivo.

Diante dessa problemática tão perceptível, todas as esferas governamentais (municipal, estadual e federal) devem elaborar políticas públicas eficientes, que promovam a inclusão digital, permitindo que todos tenham acesso a equipamentos eletrônicos e rede de internet de qualidade em casa. Afinal, é uma ‘exigência’ de uma sociedade que se comunica por meio de máquinas, softwares, programas de internet e aplicativos.

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Pernambucano, o jornalista Daniel Júnior atua em produção de TV em São Paulo,  já foi repórter de jornais, como o Correio Braziliense e O Estado do Maranhão, e tem passagem em emissoras de TV no Agreste pernambucano e no Recife.

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