A decisão de realizar uma lipoaspiração é uma escolha pessoal que deve ser cuidadosamente considerada. Embora o procedimento seja amplamente seguro quando realizado por profissionais qualificados, como qualquer cirurgia, a lipoaspiração envolve riscos que devem ser analisados com atenção. Cabe a cada paciente avaliar se os benefícios do procedimento estão de acordo com suas expectativas e se os riscos potenciais são aceitáveis para alcançar os resultados desejados.

De acordo com a Dra. Janine Moreira Rodrigues, cirurgiã plástica especializada, “é fundamental que o paciente compreenda os riscos envolvidos na lipoaspiração e discuta todas as possíveis complicações com seu cirurgião antes de tomar a decisão final.” Isso inclui a revisão detalhada dos fatores que podem influenciar o sucesso da cirurgia, como o estado de saúde geral do paciente, a quantidade de gordura a ser removida e as áreas específicas do corpo que serão tratadas.

Entre os riscos mais comuns associados à lipoaspiração estão:

Infecção: Embora rara, a infecção é um risco em qualquer procedimento cirúrgico. É essencial seguir rigorosamente as orientações pós-operatórias para minimizar esse risco.

Trombose venosa profunda: Em casos de cirurgias mais longas, existe o risco de formação de coágulos sanguíneos, que podem ser graves se não tratados.

Assimetria: Como a lipoaspiração envolve a remoção de gordura de áreas específicas, pode ocorrer uma leve assimetria entre os lados do corpo. Embora essa possibilidade seja discutida com o paciente, o cirurgião fará o possível para minimizar essa ocorrência.

Mudanças na sensibilidade: A perda ou alteração temporária da sensibilidade nas áreas tratadas é um efeito comum, mas geralmente se resolve com o tempo.

Cicatrizes: Mesmo com técnicas avançadas, a lipoaspiração pode deixar pequenas cicatrizes, embora geralmente sejam discretas. A qualidade da cicatrização varia de acordo com o tipo de pele e os cuidados pós-operatórios.

Acúmulo de líquidos (seroma): O seroma é um acúmulo de líquidos que pode ocorrer nas áreas lipoaspiradas e, em alguns casos, pode exigir drenagem.

Embolia gordurosa: Uma complicação rara, mas grave, em que partículas de gordura entram na corrente sanguínea e podem causar bloqueios em órgãos vitais.

Antes de realizar o procedimento, o paciente deve assinar um termo de consentimento informado, assegurando que compreende plenamente o procedimento, os riscos envolvidos e as possíveis complicações. Esse documento é uma parte importante do processo, pois garante que o paciente está ciente de todas as informações fornecidas pelo cirurgião.

Dra. Janine Moreira Rodrigues enfatiza que “o papel do cirurgião é não apenas realizar a cirurgia de forma segura, mas também informar detalhadamente o paciente sobre cada etapa do processo, incluindo os cuidados pré e pós-operatórios, além dos riscos específicos de cada caso.” O consentimento informado é uma ferramenta para assegurar que o paciente esteja completamente preparado e confiante com a decisão de se submeter ao procedimento.

Para minimizar os riscos, é importante seguir as orientações médicas, tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório, e optar por um cirurgião plástico certificado e experiente. A escolha de uma clínica bem equipada e de um profissional qualificado é fundamental para garantir que a cirurgia seja conduzida com segurança e para maximizar as chances de um resultado bem-sucedido.

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