“O deputado federal e presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, já tem seu nome na “bolsas de apostas” para ser o vice de alguns dos principais presidenciáveis.
Além de ter bom trânsito entre todos partidos, ser habilidoso politicamente e ter com apoio da classe empresarial, o seu partido, o PSL, atualmente é a “namorada” que todos querem levar para o altar.
Bivar pode ser tanto a opção do próprio Jair Bolsonaro, que deseja se coligar com o partido ou, quem sabe, do próprio João Dória (PSDB). “Ele se encaixa bem nas suas opções”, afirmou um senador ao nosso blog.
Com um fundo partidário enorme e um tempo de televisão considerável, em 2018, PSL e PT elegeram as maiores bancadas”, lembra Ricardo Antunes.
Veja na reportagem completa de Paulo Cappeli de O Globo.
No ano que antecede a eleição, os presidenciáveis já sonham com o vice ideal para suas chapas. Não são necessariamente nomes, mas perfis com características que buscam, essencialmente, preencher lacunas dos próprios candidatos. E, ao mesmo tempo, evitar que, em caso de sucesso nas urnas, o escolhido se torne um incômodo, assim como Michel Temer se tornou para Dilma Roussef. Ou mesmo como Hamilton Mourão tem sido para Jair Bolsonaro — ambos passaram a viver uma “guerra fria” após um assessor do vice, em mensagem que acabou vazando, sugerir o impeachment do presidente.
Por essa razão, Bolsonaro, que ainda não definiu seu próprio partido, já tem uma certeza: não quer manter Mourão, do PRTB, como candidato a vice em 2022. Além de desconfiar dos movimentos do general, o presidente quer garantir o privilégio da indicação a uma legenda que tenha um generoso fundo partidário e tempo de televisão — siglas como como PSL, PL, PP e Republicanos.
A expectativa é que, se integrar a chapa, o PSL, segundo maior partido da Câmara dos Deputados, tenha direito de indicar o vice. O perfil, então, partiria de um nome consensual entre Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar.
O ex-presidente Lula, por sua vez, busca um nome ligado ao setor produtivo que seja bem-visto pelo mercado financeiro. No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou suas condenações, o que o tornou elegível novamente, a Bolsa de Valores teve forte queda. Um vice com essas características, portanto, seria um antídoto para essa desconfiança.